
Estender a mão, querer estender a mão,
E o braço pesado, inerte, que é lento em alcançar
Chega tarde ao que procura
Encontra apenas amargura
Mandam-no procurar em outro lugar
Desajeitado, lasso, o corpo desse braço
Arrasta-se ao acaso
Anda a deambular
Busca o que viu num sonho fugidio
Promessa de ameno e pleno estio
Anda errado e condenado,
Condenado a errar
Que capricho desse rude corpo, ensimesmado
Face de réu, queixo caído, calva cabeça
Que ao encalce do nada cambaleia, obstinado
Esbarra em vós e prossegue, embriagado
Conjurando o diabo em santa defesa
Ó sonho, resgatai-me ao sonho!
Que em mil trabalhos me imolo,
Sedento de te alcançar
Buscar-te é tarefa árdua, verdadeiro desconsolo
Um exercício fictício digno de um tôlo
Nuvem, porque houvera eu de te sonhar?
E o braço pesado, inerte, que é lento em alcançar
Chega tarde ao que procura
Encontra apenas amargura
Mandam-no procurar em outro lugar
Desajeitado, lasso, o corpo desse braço
Arrasta-se ao acaso
Anda a deambular
Busca o que viu num sonho fugidio
Promessa de ameno e pleno estio
Anda errado e condenado,
Condenado a errar
Que capricho desse rude corpo, ensimesmado
Face de réu, queixo caído, calva cabeça
Que ao encalce do nada cambaleia, obstinado
Esbarra em vós e prossegue, embriagado
Conjurando o diabo em santa defesa
Ó sonho, resgatai-me ao sonho!
Que em mil trabalhos me imolo,
Sedento de te alcançar
Buscar-te é tarefa árdua, verdadeiro desconsolo
Um exercício fictício digno de um tôlo
Nuvem, porque houvera eu de te sonhar?
Sem comentários:
Enviar um comentário