Os homens de toga, os homens de armadura
Os homens de fato, gravata e sinecura
Certificam-se de que se afoga
Toda e qualquer prova
De que para os outros homens a vida é amargura
Os homens de toga, os homens de armadura
Os homens de fato, gravata e sinecura
São a voz que advoga
O fim da derrota
São a voz que outorga o persistir da agrura
Mas para os outros homens, os homens da amargura
Os indigentes estropiados de cultura
Resta-lhes desejar
Possam os seus filhos, um dia, se tornar
Homens de toga, homens de armadura
Homens de fato, gravata e sinecura.
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
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